Chegamos a um nível tal do modelo
atual de desenvolvimento, que o próprio sistema expulsa aqueles de quem não
necessita ou não lhe são valiosos. Trata-se não de coisas, mas de seres
humanos, homens e mulheres, que se tornaram descartáveis para o mesmo sistema,
pois deixaram de ser fins em si mesmos e se tornaram meios que hoje podem servir
e amanhã já não servir.
A sociedade perdeu os verdadeiros objetivos e
princípios para orientar seu desenvolvimento. Estamos
diante de uma lógica relativista que é capaz de comprar órgãos dos pobres
para vendê-los ou para usá-los em experiências. É a lógica do “usa e joga fora”
que gera tantos lixos porque vivemos um consumismo fora de
limites. (LS 123).
“Hoje, ao fenômeno da exploração e da
opressão, soma-se uma nova dimensão, um matiz gráfico e duro da injustiça
social: os que não podem se integrar, os excluídos, são “sobrantes”. Este é um
aspecto da cultura do descarte ... Isto acontece quando no centro de um sistema
econômico está o “deus dinheiro” e não a pessoa humana. Sim, no centro de todo o
sistema social ou econômico tem que estar a pessoa, imagem de Deus...
(Extratos da mensagem do P.Francisco aos
Movimentos Populares, outubro 2014}
* Que expressões a “cultura do
descartável” tem em sua casa ou na comunidade?
*O que devemos e podemos fazer para
vencer esta cultura?
Texto forte para reflexão!
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