Votar, para algumas pessoas, pode se reverter num tormento...
O “mais uma vez à urna”, não seria um tormento, se fôssemos
muitas vezes às ruas, se assumíssemos a dimensão cotidiana e participativa
diante dos mais pobres, na luta por direitos, pela inclusão social na
perspectiva de justiça para todos e todas.
Para ser menos indiferente, como constatamos na maioria dos
votos nulos, brancos e na atitude dos que abdicam deste direito, esse momento precisa
estar conectado com cidadania.
É evidente que não temos a candidatura ideal, mas também não
temos o cidadão ideal.
Será necessário exercer o direito dentro dos limites da
realidade eleitoral presente e, depois do pleito, como cidadãos que somos,
buscar transformar esta realidade, com outros
instrumentos que dispomos.
Não cabe dizer aqui em quem votar.
Todavia, afirmamos ser o voto um instrumento de cidadania
imprescindível para a construção da democracia. Um instrumento necessário neste
momento, que precisa estar em harmonia com toda expressão cotidiana de luta por
direitos, pela justiça e a solidariedade.
Toda ação neste mundo tem uma repercussão, mesmo que, a
princípio, imperceptível.
A eleição, também, vai repercutir na vida cotidiana, na vida
da América Latina e na relação com os demais países que formam conosco esta
aldeia global.
Leia, pesquise, fundamente seu voto. Sua participação é
importante!
Desejamos que, mesmo nesse clima de disputas eleitorais que
nem sempre favorecem a discussão de ideias e programas de governo, as eleições ocorram
em paz e concórdia. E que ganhe a democracia!
Boas votações e sigamos o ideal da construção de um mundo
mais fraterno, onde cada um de nós brasileiras e brasileiros possamos votar
consciente na esperança de contribuir em direção à redução da desigualdade
social e na globalização da esperança.
FASFI BRASIL
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