Quem somos

A FASFI – Fundação de Ajuda Solidária Filhas de Jesus é uma organização civil, não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2003, na Espanha. No Brasil, apresenta-se como uma filial e conta com a participação de leigos voluntários e colaboradores, independentemente da crença religiosa. Essa fundação faz parceria com as irmãs Filhas de Jesus e busca globalizar a solidariedade.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Alegria agora e depois de amanhã

(foto: www.caçador.net)

“Alegria agora,agora e amanhã; alegria agora e depois e depois e depois de amanhã.
Essa alegria me abala que declara a revolução, revolução.
Dessa arte que arde, de um povo que invade, essas ruas de clave de sol e de multidão.
E a gente dança a gente dança a nossa dança; e a gente dança nossa dança a gente dança. Azul,é a cor de um país,que cantando ele diz,que é feliz e chora”.

O carnaval toma conta das ruas e praças deste nosso país, ao som de marchas, sambas, axés, frevo... Numa dança que contagia nossa gente e recorda que a rua é lugar do povo, é lugar de alegria.
A fantasia invade a mente e o corpo dos foliões, nas roupas, nos adereços e nas coreografias. Queremos sonhar com este povo uma fantasia utópica de fraternidade e cuidado da vida no corpo de tantas pessoas que não participam da festa da inclusão social.
As músicas em seus diversos ritmos retumbam nas avenidas os desejos de alegria, de amor, de diversão. Alguns ressoam como critica da realidade, da sociedade e da política. O que têm em comum? Alegrar a vida, a festa.
Oxalá, que o carnaval, enquanto alegria de um povo, perdure nos outros dias do ano, apesar das durezas do trabalho, dos conflitos e desafios que enfrentamos. A alegria é nata neste povo que vive e não tem a vergonha de ser feliz.
Acreditamos neste povo! E como disse nosso profeta D. Helder Câmara:
 "Carnaval é a alegria popular. Direi mesmo, uma das raras alegrias que ainda sobram para a minha gente querida. Peca-se muito no carnaval? Não sei o que pesa mais diante de Deus: se excessos, aqui e ali, cometidos por foliões, ou farisaísmo e falta de caridade por parte de quem se julga melhor e mais santo por não brincar o carnaval. Estive recordando sambas e frevos, do disco do Baile da Saudade: ô jardineira por que estas tão triste? Mas o que foi que aconteceu....Tú és muito mais bonita que a camélia que morreu... Brinque meu povo querido! Minha gente queridíssima. É verdade que quarta-feira a luta recomeça. Mas, ao menos, se pôs um pouco de sonho na realidade dura da vida!"

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