Quem somos

A FASFI – Fundação de Ajuda Solidária Filhas de Jesus é uma organização civil, não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2003, na Espanha. No Brasil, apresenta-se como uma filial e conta com a participação de leigos voluntários e colaboradores, independentemente da crença religiosa. Essa fundação faz parceria com as irmãs Filhas de Jesus e busca globalizar a solidariedade.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Grito dos Excluídos - 2015

Já estamos às portas de mais um 07 de setembro – Independência do Brasil -  data esta em que, também, celebramos o Grito dos Excluídos/as. Não poderia haver momento mais apropriado para refletirmos sobre a soberania nacional, que é o eixo central das mobilizações do Grito, que chama a atenção para a situação de violência que afeta, sobretudo, as juventudes das periferias, bem como alerta para o poder que a mídia exerce na manipulação da sociedade.

As principais características do Grito são a criatividade, a metodologia e o protagonismo dos/as excluídos/as. É uma manifestação popular repleta de simbolismo, de animação e de profecia, sempre aberta a todas as pessoas, grupos, entidades, igrejas, movimentos sociais comprometidos com as mesmas causas.

O grande tema de todos os gritos sempre foi: “A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR”. Os lemas variam de acordo com as realidades vivenciadas. Este ano o lema é: “QUE PAÍS É ESTE QUE MATA GENTE, QUE A MÍDIA MENTE E NOS CONSOME”? Este lema traz em si um tom de denúncia de uma estrutura que está matando seu povo.

Muitas/os de nós trazemos este grande questionamento: “QUE PAÍS É ESTE...”? As respostas surgem de norte a sul, apresentando características muito diversificadas, podendo ser vistas por vários prismas: social, étnico, de gênero, etário.

Há um anseio de construir um Brasil diferente cujo grito é a fala de quem não se deixa enganar por falsas promessas, de quem tem a certeza de que as mudanças acontecerão com o povo em luta, ocupando praças e ruas por justiça, direitos e liberdade.

Não deixemos que nos roubem a esperança, que nos tirem o profetismo que a cada ano se torna mais forte e necessário.

“Nunca percam a esperança e a utopia, vocês são os profetas da esperança, são o presente da sociedade e da nossa amada igreja e, sobretudo, são os que podem construir a civilização do amor”.  (Papa Francisco, em carta enviada 11º ENPJ/ janeiro – 2015).

                                                                                       Campinas/ agosto/2015.

                                                                                                  Ana Maria Bastos.

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