Quem somos

A FASFI – Fundação de Ajuda Solidária Filhas de Jesus é uma organização civil, não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2003, na Espanha. No Brasil, apresenta-se como uma filial e conta com a participação de leigos voluntários e colaboradores, independentemente da crença religiosa. Essa fundação faz parceria com as irmãs Filhas de Jesus e busca globalizar a solidariedade.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

VOLUNTARIADO INTERNACIONAL

A FASFI sabe que se aproximar de realidades e culturas diferentes nos despertam para uma atitude mais aberta e disponível para o    outro, seja em qual circunstância for.
Bernardete, nossa voluntária da vez, levou na bagagem de ida para áfrica, seu sonho de solidariedade e trouxe de volta sua marca que o tempo não vai apagar...  a gratuidade e o amor-serviço.
Conheça um pouco das histórias desta voluntária, saboreie as imagens e junte-se a nós e venha realizar seu sonho também!

VOLUNTARIADO INTERNACIONAL...A FASFI TEM!


África-Moçambique-Pemba-Metoro

 Escrever sobre minha experiência, sobre as coisas que presenciei, vi, senti, é muito difícil. Este voluntariado foi para mim, um conjunto de sentimentos, emoções, que só vivenciando é possível sentir o que é trabalhar em prol dos mais desfavorecidos, e neste caso em especial, na aldeia de Metoro, junto ás irmãs da Congregação Filhas de Jesus.
Há muito tempo, tinha despertado em mim, o desejo de fazer um trabalho na África. E como Deus escreve por linhas tortas, esta oportunidade aconteceu num momento possível de minha vida.
Como tenho uma tia, Ir. Rita Albernaz (101 anos), que é Filha de Jesus, visito-a sempre, tenho amizade e conhecimento com todas irmãs da Casa de Nazaré. Numa dessas visitas, encontrei  Ir. Antonieta que tinha chegado de Metoro de férias e para tratamento médico. Antonieta, uma pessoa maravilhosa,e de uma sensibilidade extraordinária. Conversando com ela mostrei meu interesse e ela com toda sua simplicidade, convidou-me para voltar com ela e realizar esse trabalho que eu tanto almejava.
Como obra de Deus, consegui em tempo recorde (um mês) reorganizar toda minha estrutura familiar  e também toda burocracia para a concretização desse projeto(vistos, passagens, recursos financeiros, autorização do consulado etc..).
Enfim, no dia 23 de abril de 2015, partimos e fiquei hospedada 50 dias na casa da Missão Filhas de Jesus- FI. Fui designada para ficar 03 dias na Pré- escola,com a Ir.  Analia; e 02 dias na Saúde(Homeopatia e Fitoterapia) com Ir. Antonieta.
Entusiasmada, fui fazendo o que me pediam, como ir colaborando onde houvesse necessidade e urgência. Percebi que a equipe na missão é pequena para tamanha demanda de tarefas:
- educação;
- saúde, (atendimento, plantio, manutenção e preparo da medicação);
- no colégio;
- na formação vocacional;
- nos  projetos, culturais,sociais e espirituais;
- junto aos pais e mães ;
- na faculdade e
- na preparação de alimentos, merendas ( cozinha, faxinas, higiene em geral)


São apenas seis irmãs na Missão de Metoro, e duas na missão de Pemba.
Foi um trabalho maravilhoso, gratificante! Com os sorrisos, os olhares, a alegria e a humildade desse povo senti-me recompensada.  Uma recompensa mais além, até por toda tensão e stress pré-viagem. Um reconhecimento imensurável vindo de todos e de tudo.
    Aproximando a data de meu retorno ao Brasil, quis acompanhar o Pe. Fernando, pelo turno da manhã em suas visitas às comunidades,  porque assim, teria oportunidade a conhecer novas aldeias, diferentes costumes. Foi uma grande opção para expandir meus conhecimentos.
Padre Fernando, ia me dando uma aula durante o trajeto, explicando minuciosamente tudo por onde passávamos, sobre a vegetação, agricultura(machamba),costumes, sobre os vilarejos, e principalmente as peculiaridades entre dois povos: os Makondes e os Makuas.
A alegria com que o Pe. Fernando era recebido é um assunto à parte; corais infantis dando boas vindas(Karibu), famílias com traje social, enfeites, turbantes, apresentação de danças regionais, almoços solenes, etc...
Ele administrava todas as tarefas sacerdotais, preparava e realizava  todos os sacramentos.
Concluindo, quero agradecer todas as irmãs da Congregação FI,(Ir Antonieta e Ir. Sílvia em especial), ao Bispo D. Luis da Diocese de Pemba e todos outros/as que fizeram possível este  sonho.
Agradeço também a esse povo tão sofrido, carente, mas em contra partida de uma alegria contagiante e uma resignação em sua realidade.
Com respeito, carinho e amor. 


Bernadete Albernaz

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